Teorias de políticas de saúde

Na disciplina de práticas IV iniciamos as primeiras aulas recordando os conteúdos já ministrados em outras disciplinas de Planejamento, Políticas e Gestão de Saúde I, II, III. A professora Yara sugeriu que buscássemos textos do nosso interesse para desenvolver em sala uma reflexão sobre o que aquele conteúdo teria relação com as oficinas que iríamos participar. 
Escolhi um texto chamado: PARTICIPAÇÃO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA de Santos et all. O artigo refere-se a uma experiência metodológica de aplicação do Planejamento Estratégico Situacional (PES), na proposta do chamado Planejamento e Programação Local em Saúde (PPLS), formulado por Texeira (1993), para atuação no SUS e seus territórios abrangentes.
O PPLS tem como objetivo a transformação daquela realidade, pois essa é a meta principal de uma intervenção planificada. As pactuações comuns dos atores envolvidos são potenciais sínteses para dar respostas às necessidades de saúde de uma população e podem trazer grandes resultados coletivos.
O primeiro momento explicativo do PES corresponde ao PPLS à análise de situação de saúde do espaço pesquisado, ou seja: os agravos, características epidemiológicas e demográficas daquela população; as falhas das políticas e serviços de saúde; e os problemas em geral vistos pelos atores daquele planejamento.
Para identificação dos problemas é sugerido analisar: o que é o problema; a população atingida; a sua localização e a sua dimensão temporal.
Para depois, a priorização dos problemas é ordenada em seguida por critérios de magnitude, transcendência, vulnerabilidade, relevância, urgência e factibilidade. Logo em seguida, constrói-se a árvore explicativa que tem como objetivo refletir as causas e justificativas para aquela situação de saúde. E então, no momento normativo do PES reflete no PPLS na definição dos objetivos gerais e específicos. 
O momento estratégico, posterior, cumpre a tarefa de detalhar as ações, viabilidade e o desenho de estratégia a serem desenvolvidos. Com o mapeamento de facilidades, dificuldades, estratégias pactuadas, são definidas as atividades, seus responsáveis e o período de execução. 
Por fim, no momento tático operacional busca-se a elaboração, monitoramento e avaliação da programação operativa. Utilizando-se de indicadores e formas de coletas periódicas de informação para avaliação do Planejamento proposto. Todos esses passos foram essenciais para visualizar um conceito amplo de planejamento de saúde e os diversos aspectos que consistem em pactuar ações para o desenvolvimento de uma práxis na gestão que tenha uma estratégia mais bem definida. Os textos dos meus colegas, em sua maioria, foram no tema do PPLS também, debatemos as contradições teoria e prática e a cultura autoritária em que somos inseridos. 




































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