To vendo uma esperança!




Penso que somos pessoas insatisfeitas com a realidade da nossa cidade e acreditamos na organização coletiva como uma forma de atuar pelas mudanças. É com a nossa articulação e ação coletiva que podemos construir uma cidade diferente, como forma de viabilizar projetos com a participação social e a integração com a universidade. Essa é a reforma sanitária para o desafio de hoje e não só para depois de formar.
A transformação do mundo necessita tanto do sonho como das condições históricas, materiais, aos níveis de desenvolvimento tecnológico, científico do contexto dos sonhadores. Essa realização não se verifica facilmente, sem obstáculos. Implica, pelo contrário, avanços, recuos, marchas às vezes demoradas. Implica luta.
 Os tempos são difíceis. Presenciamos hoje no Brasil o maior ataque aos direitos sociais nos últimos anos, estamos ampliando os subsídios públicos aos planos privados, um intensivo subfinanciamento da saúde, parcerias público privadas; as terceirizações; as Organizações Sociais e todas as formas de descaracterização do Sistema Único de Saúde que vira objeto de lucro e não de um direito universal dos brasileiros.
Compreendemos que o SUS é uma conquista do povo Brasileiro, é fruto da luta social e deve ser fortalecido pelo Estado, por seus gestores e profissionais com ampla participação social e articulação entre seus atores. Como diria Gramsci, precisamos construir novas hegemonias!
Precisamos ampliar nossos campos de práticas, desenvolverem nosso senso crítico profissional e propor parcerias para pressionar por uma agenda que some.
A Saúde coletiva e toda a universidade têm o desafio de sair da zona do conforto e se comprometer com incômoda realidade de ousar para fora da universidade e adaptar seu conhecimento a essa missão. As práticas deste semestre foi um aprendizado para saber como o poder é de difícil acesso e a participação social pode se tornar algo controlado e minimizado. 
Sobre nosso papel, talvez não tenha todas as respostas agora, como disse professor Marcelo é do inacabado que estamos andando e saindo do lugar comum. É dolorido, mas quem não se movimenta não sente as corrente que o prendem - Rosa Luxemburgo. 



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