Penso que somos pessoas insatisfeitas com a realidade da
nossa cidade e acreditamos na organização coletiva como uma forma de atuar
pelas mudanças. É com a nossa articulação e ação coletiva que podemos construir
uma cidade diferente, como forma de viabilizar projetos com a participação
social e a integração com a universidade. Essa é a reforma sanitária para
o desafio de hoje e não só para depois de formar.
A transformação do mundo necessita tanto do sonho como
das condições históricas, materiais, aos níveis de desenvolvimento tecnológico,
científico do contexto dos sonhadores. Essa realização não se verifica
facilmente, sem obstáculos. Implica, pelo contrário, avanços, recuos, marchas
às vezes demoradas. Implica luta.
A Saúde
coletiva e toda a universidade têm o desafio de sair da zona do conforto e se
comprometer com incômoda realidade de ousar para fora da universidade e adaptar
seu conhecimento a essa missão. As práticas deste semestre foi um aprendizado
para saber como o poder é de difícil acesso e a participação social pode se
tornar algo controlado e minimizado.
Sobre
nosso papel, talvez não tenha todas as respostas agora, como disse professor
Marcelo é do inacabado que estamos andando e saindo do lugar comum. É dolorido,
mas quem não se movimenta não sente as corrente que o prendem - Rosa
Luxemburgo.
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